O Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), no início de seu período como ministro, prometeu zerar a fila do INSS durante o primeiro ano do terceiro mandato de Lula (PT). Contudo, a realidade apresentada nesta quarta-feira (3) coloca em dúvida a capacidade do governo em cumprir tal compromisso. Lupi admitiu que a fila, longe de ser erradicada, persistirá, com um tempo médio de atendimento de 49 dias e a meta de reduzi-lo para 30 dias até o final de 2024.
Lupi justifica a continuidade da fila de espera, que segundo ele, nunca chegará ao fim devido à constante entrada de 900 mil a 1 milhão de novos pedidos mensais. O ministro enfatiza a necessidade de conferir documentos e garantir justiça no processo, enquanto ressalta o desafio do INSS em se tornar o órgão mais eficiente da Esplanada, atendendo a uma base de 39,3 milhões de segurados. Essa realidade contrasta com a promessa inicial de Lupi, que ao assumir o Ministério em 2023, prometeu zerar a fila até o final desse mesmo ano.
Apesar das dificuldades apresentadas, o governo lançou em abril uma Medida Provisória convertida em lei, o Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social (PEFPS). Contudo, em setembro, aproximadamente 1,5 milhão de pessoas aguardavam benefícios, levantando questionamentos sobre a eficácia do programa.