O Brasil, ao longo das décadas, assim como seus vizinhos, sempre teve governos um tanto ‘curiosos’. Na década de 90, existiam os famosos ‘planos financeiros’: Collor 1, Collor 2, etc. Aquilo representava o escárnio da política financeira das Américas, até que chegamos à dona Zélia, que confiscou as poupanças da população. Algo impensável para a nova geração.
Pois bem, quando imagino que tudo de mais grotesco em termos de economia já poderia ter nos sido apresentado, vejo o Trump cometendo um suicídio econômico e político contra ele e o país que governa. A maior nação do mundo se mutilando praticamente de ‘graça’. A pergunta que eu faço é: quem perde com isso? Olhando friamente, o maior perdedor são os próprios Estados Unidos.
O mundo já não é mais tão dependente da economia americana, que pouco produz. É um país rico que importa o famoso ‘made in China’, e o gigante asiático tem 1 bilhão e meio de habitantes para comprar seus próprios produtos, além do mundo todo que depende da China, inclusive os EUA. Imagina só: o produto símbolo dos americanos, o iPhone, é fabricado em que país? Adivinha! Na China. E quem vai pagar mais caro pela tecnologia californiana? Os americanos. Não há lógica viável nessa taxação de Donald Trump.
É absolutamente idiota acreditar que, em um mundo globalizado, os EUA são a única saída para o planeta. A comunicação, os acordos bilaterais entre blocos, tudo isso faz com que os Estados Unidos hoje sejam menos dominantes e fundamentais para diversos países. O jogo mudou.
Trump vai afundar primeiro os próprios aliados, destruindo as ‘big techs’, e depois fará toda a nação sentir o peso de uma recessão econômica.
Sua ‘batata’ já começou a ‘fritar’ por lá. Manifestantes em diversos estados, enfurecidos com o topetudo ruivo.
Mau sinal. Se Trump não recuar, ele provavelmente será tirado do poder de alguma forma. E lá, a coisa é complicada. Ele mesmo já sentiu o ‘beliscão’ na orelha durante a campanha. Às vezes, é mais inteligente recuar. Vai por mim.