A política brasileira está de luto após a morte precoce da deputada federal e vice-presidente do PL Mulher, Amália Barros. A parlamentar, de apenas 39 anos, não resistiu a uma cirurgia no pâncreas. Colega de partido e amiga pessoal, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se mostrou desolada com a perda: “Uma verdadeira guerreira das causas sociais e defensora incansável dos direitos das pessoas com deficiência.”
Para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, a deputada “se tornou um grande exemplo de superação e amor ao próximo.”
O PL também enviou uma nota oficial: “É com profundo pesar que o Partido Liberal lamenta o falecimento da Deputada Federal Amália Barros.”
Amália Barros perdeu a visão do olho esquerdo após contrair toxoplasmose aos 20 anos. Daí por diante, fez da própria doença uma bandeira pela luta daqueles que enfrentam os mesmos desafios. A deputada deu nome a uma lei sancionada em 2021 pelo então presidente Bolsonaro. A visão monocular foi classificada como deficiência sensorial, estendendo aos portadores todos os benefícios previstos na lei da pessoa com deficiência. Também fundou um instituto para prestar assistência social, humanitária e arrecadar doações para cirurgias.
Amália era extremamente doce, gentil e brincalhona. Fazia questão de levantar o astral de qualquer ambiente onde estava. Jornalista de formação, tinha o dom de usar a palavra certa no momento adequado.
O Congresso perde uma mulher aguerrida e gigante em seus propósitos. Se foi a parlamentar, mas o legado deixado por ela será longevo.
Obrigado por tanto, Amália.