Mais do que nunca tem ficado evidente a necessidade de a direita se unir em torno de uma única liderança. Isso certamente não significa que precisaremos ignorar nossas diferenças ou discordâncias, mas é necessário compreender aquilo que é essencial para a nossa sobrevivência enquanto uma corrente política. Mas, afinal o que é essencial? Quais são os princípios inegociáveis? O que é maior do que as nossas divergências?
Esses tempos têm nos mostrado as respostas, apesar de alguns insistirem em ignorá-las constantemente. O primeiro princípio inegociável é a liberdade. E ela nunca esteve tão ameaçada quanto agora. A ameaça vem por todos os lados, contudo ela se iniciou pelo judiciário, mais especificamente por decisões monocráticas do STF que, aos poucos, foram minando o poder do governo federal anterior, de Jair Bolsonaro, e relativizando – de forma inédita – os limites da liberdade de expressão no Brasil. A corrosão das liberdades chegou ao seu ápice com prisões arbitrárias e decisões excessivas que interferiram no processo da corrida eleitoral de 2022.
As ameaças a liberdade são intensas por parte do judiciário e, quase que cotidianamente, denunciadas pela direita. Entretanto, é importante salientarmos que por conta das interferências jurídicas nas campanhas do ano passado, muitos conteúdos deixaram de ir ao ar e, sendo assim, muitos alertas deixaram de ser dados. Como, por exemplo, a aproximação do atual governo com ditaduras sanguinárias. A recepção do narcotraficante Nicolás Maduro com honras de Estado ficará marcada para sempre como um dos episódios mais vergonhosos da nossa história assim como o fato do atual presidente da República considerar a democracia como um conceito relativo.
Como se não bastasse a liberdade, a nossa propriedade também vem sendo relativizada. O MST retomou suas forças e hoje tem grande parte da direção do INCRA em todo o Brasil, e retomaram a sua agenda de invasões pelo interior do país, prejudicando o setor que impulsiona a nossa economia: o agronegócio. A mesma agenda segue nas regiões urbanas como, por exemplo, com o avanço da candidatura de Guilherme Boulos para a prefeitura de São Paulo. O mesmo Boulos que é parceiro de movimentos suspeitos de usarem pessoas pobres para invadirem imóveis e, ainda por cima, cobrar alugueis abusivos dessas famílias que moram em condições absolutamente deploráveis.
E para não estender muito, vamos para um último princípio surrupiado: a família. Nunca antes na história deste país, a esquerda se sentiu tão a vontade para atacar a família. Vemos isso na insistente tentativa de implantar nas mentes de nossas crianças os conceitos da ideologia de gênero que relativizam a sexualidade de maneira perigosa e muito além de um limite razoável. Buscam transformar em trans crianças que sequer tomaram consciência sobre o próprio corpo. Implantam silenciosamente a linguagem neutra nas escolas de um país cuja maioria dos alunos sofre com o analfabetismo funcional. Isso sem falar na discussão dos banheiros que impõe risco para as mulheres de todas as regiões, classes sociais e etnias.
Diante de tudo isso, como podemos ainda nos prender em discussões sobre o nível adequado de liberalismo ou divisões passadas que hoje já não fazem sentido? É preciso olhar para o momento presente e para o futuro que nos aguarda. Nesse cenário, fica evidente que é necessário a direita se unir em torno da liderança do maior representante que já tivemos: Jair Bolsonaro. É sob a liderança do nosso líder mais popular e carismático que conseguiremos retomar nossas forças e passar por esse túnel escuro de esperanças escassas. Quando entendermos isso, teremos amadurecido e, uma vez amadurecidos, voltaremos aos dias de glória.