Em decorrência da reunião com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), os funcionários do Banco Central (BC) rejeitaram a proposta do governo durante a Mesa Específica de Negociação da categoria. Como medida de pressão, os servidores optaram por aumentar a entrega de cargos comissionados e anunciaram que paralisariam suas atividades por 48 horas nos dias 20 e 21 deste mês. Na semana anterior, houve manifestações contra as condições trabalhistas, levando ao estado de greve geral dentro do órgão.
Esta não é a primeira paralisação. No dia 11 de janeiro, mais de 70% da categoria participou da greve de 24 horas, com os três sindicatos da categoria emitindo uma nota conjunta que expressava sua preocupação sobre a situação. Além disso, a assembleia da ANABCB, SINAL e SinTBacen observou que 97% dos servidores presentes rejeitaram a proposta do MGI.
O próximo encontro de negociação com o governo foi agendado para o dia 21 de fevereiro. Os sindicatos solicitaram que o governo apresentasse uma proposta que abordasse as demandas dos funcionários e começasse um processo de reversão do desmonte na autarquia. Até o final da tarde de sexta-feira (9), mais de 50 servidores haviam informado formalmente seu desligamento das funções gerenciais remuneradas. Os empregados afirmam que essas posições envolveriam responsabilidades em todos os níveis da organização, incluindo projetos e processos críticos, como o Pix.