O Comitê de Política Monetária elevou para 13,25% ao ano a taxa básica de juros da economia – antes, em 12,25%. A alta de preços, somada ao descompasso nas contas públicas, fez o Copom manter a tendência de elevação, que representa um estrangulamento para a tomada de empréstimo e, consequentemente, coloca um ‘pé no freio’ do consumo em geral.
“Diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, o Comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, um ajuste de mesma magnitude na próxima reunião”, justificou o Banco Central.
A primeira decisão tomada pelo novo presidente da autoridade monetária, Gabriel Galípolo, mostra que não há outro remédio senão sacrificar o crescimento do país diante da ‘dobradinha’ Lula e Haddad à frente da economia.
“Para além da próxima reunião, o Comitê reforça que a magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerá da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica”, completou o comunicado do Copom.
Os 9 diretores do BC foram unânimes neste 4º aumento consecutivo da Selic.