“Eu sinceramente não acho que a gente tenha problema no Congresso. A gente tem as situações que são as coisas normais da política”, declarou em um café com jornalistas no Palácio do Planalto.
Lula afirmou, ainda, que está em uma situação de muita tranquilidade na relação com o parlamento e previu placares vitoriosos para as próximas votações. Mas o cenário indicado até o momento é bem diferente. Prova disso é o projeto que restringe as ‘saidinhas’ de presos, que desagradou tanto a maioria da Câmara quanto do Senado – até mesmo a base aliada ‘torceu o nariz’ para o posicionamento do atual presidente.
Tem ainda a PEC do Quinquênio, que pode gerar custos adicionais de até R$ 82 bilhões nos próximos três anos.
Quando questionado sobre a conversa com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), no último domingo (21), Lula simplesmente desconversou ao afirmar que não é obrigado a dizer o conteúdo do diálogo. Vale lembrar que o compromisso não foi listado na agenda oficial do Planalto.
Os embates entre União e Congresso, com ênfase na área econômica, mostram o oposto do que foi dito nesta terça-feira (23) à imprensa – Fernando Haddad que o diga.