O grupo terrorista Hamas aceitou preliminarmente um acordo de cessar-fogo com Israel, que inclui a libertação de reféns. A negociação foi mediada em Doha e ocorre a poucos dias da posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. O acordo, se confirmado, deve resultar em uma troca de reféns entre Israel e o Hamas e em ações para aliviar tensões regionais. Um oficial israelense afirmou ao ‘The Times of Israel’ que, embora tenha havido progresso, os detalhes ainda estão sendo finalizados.
A proposta de três etapas, segundo a Al Jazeera, inclui inicialmente a liberação de 33 reféns israelenses, enquanto Israel libertaria prisioneiros palestinos em um cálculo proporcional. Fases subsequentes preveem a libertação de outros reféns e discussões para a reconstrução de Gaza. A declaração de Joe Biden reforça a importância humanitária do pacto, enquanto representantes de Trump destacam que a negociação reflete a pressão exercida por sua “reputação e postura assertiva”.
Donald Trump, em recente declaração, advertiu o Hamas sobre consequências severas caso os reféns não fossem libertados até sua posse. Steve Witkoff, enviado especial de Trump para o Oriente Médio, afirmou que há grandes chances de boas notícias antes de 20 de janeiro. “A reputação de Trump está impulsionando essa negociação”, declarou Witkoff. As negociações contaram com o envolvimento de EUA, Catar, Egito e Israel, evidenciando esforços multilaterais para estabilizar a região.