O presidente dos Estados Unidos Donald Trump confirmou nesta quarta-feira (11) que um novo acordo comercial com a China está fechado, restando apenas a aprovação final do presidente Xi Jinping. O pacto, resultado de reuniões bilaterais realizadas em Londres, inclui compromissos como a exportação de terras raras e ímãs por parte da China e o acesso de estudantes chineses às universidades norte-americanas. “A China fornecerá, antecipadamente, todos os ímãs e quaisquer terras raras necessárias”, afirmou Trump em sua conta oficial nas redes sociais.
O novo entendimento surge após meses de disputas comerciais intensas entre os dois países. Desde o início do pacote tarifário norte-americano em abril, as relações comerciais enfrentaram sucessivos embates, com tarifas que chegaram a 145% sobre produtos chineses. Embora um acordo temporário tenha sido firmado em maio, o ritmo das exportações de recursos estratégicos ainda era considerado insuficiente. Agora, os negociadores anunciaram um consenso preliminar, que precisa da validação de ambos os chefes de Estado para entrar em vigor.
De acordo com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, o acerto prevê a implementação de uma estrutura para a redução tarifária, conforme estabelecido no encontro anterior em Genebra. Em troca, a China se compromete a acelerar o envio de materiais essenciais para a indústria tecnológica, como metais de terras raras. Apesar do avanço, temas sensíveis como o superávit comercial chinês seguem sem solução. O anúncio teve impacto positivo nos mercados asiáticos e europeus, enquanto os futuros de Wall Street operam com cautela diante das incertezas monetárias internas.