O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, sancionou a lei que institui o Dia da Memória das Vítimas do Comunismo, a ser celebrado anualmente em 4 de junho. A proposta, de autoria do deputado distrital Thiago Manzoni (PL), foi aprovada pela Câmara Legislativa com 16 votos favoráveis e 5 contrários (todos de parlamentares ligados ao PSOL, PT e PSB). A medida entra para o calendário oficial da capital como forma de lembrar os milhões de mortos em regimes comunistas ao longo do século XX.
O texto da lei destaca que o objetivo da data é promover a conscientização histórica sobre os impactos sociais, políticos e humanos causados por regimes comunistas, além de estimular ações educativas que reforcem os valores democráticos. A proposta cita o livro “O Livro Negro do Comunismo”, que estima mais de 100 milhões de vítimas em países como União Soviética, China, Camboja, Coreia do Norte e Cuba, por meio de execuções, trabalhos forçados, perseguições religiosas e fomes planejadas.
A legislação também aponta que, mesmo diante de registros históricos de barbárie, ainda há quem defenda modelos autoritários inspirados no comunismo e apoie ditadores como Nicolás Maduro, Daniel Ortega, Kim Jong-un e Miguel Díaz-Canel. A iniciativa busca alertar para os riscos da relativização desses regimes, que seguem ativos em diversas partes do mundo, impondo censura, repressão política e miséria sob o discurso de igualdade e soberania.












