O furacão Milton, que atingiu a Flórida na noite de quarta-feira (9), começou a se afastar dos Estados Unidos, dirigindo-se ao Oceano Atlântico. Com ventos de até 190 km/h, o fenômeno causou inundações, tornados e deixou mais de 3,3 milhões de pessoas sem eletricidade. O governador Ron DeSantis afirmou que os impactos poderiam ter sido muito mais severos. “A tempestade foi significativa, mas, felizmente, não foi o pior cenário possível”, declarou durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (10).
A força do furacão, inicialmente classificado como categoria 3, foi rebaixada para categoria 1 nas primeiras horas da quinta-feira. DeSantis destacou a importância de seguir as orientações de segurança e alertou sobre os riscos após o furacão, como linhas de energia caídas e áreas alagadas. “Tenham cuidado ao avaliar os danos e fazer a limpeza”, reforçou. As operações de busca e salvamento começaram logo após a passagem da tempestade, mas as autoridades ainda avaliam o número total de vítimas.
O presidente Joe Biden também se pronunciou, afirmando que o furacão Milton poderia ser um dos mais destrutivos dos últimos 100 anos. No condado de St. Lucie, quatro mortes foram confirmadas em um condomínio de aposentados. O furacão foi alimentado pelas águas anormalmente quentes do Golfo do México, que registraram temperaturas cerca de 1°C acima da média. A geografia da costa oeste da Flórida também contribuiu para intensificar o impacto do fenômeno.