O sócio majoritário da SAF do Botafogo, John Textor, apresentou um relatório de 180 páginas, com supostas provas de fraudes, a CPI do Senado que apura a manipulação das partidas no país. O norte-americano trouxe novas acusações envolvendo juízes de futebol e clubes do Campeonato Brasileiro. Baseando-se em relatórios da empresa Good Game!, especializada em análise de jogos, o empresário afirmou que a manipulação de resultados é uma realidade por aqui.
“Eu só posso afirmar que eu nunca fiz nenhuma acusação contra um clube ou contra pessoas que não possam estar por trás de manipulação de resultados, como em 2022. A tecnologia que utilizamos prova, como vou demonstrar na sessão secreta, quando vou divulgar o nome de pessoas, dirigentes e árbitros”, afirmou.
As acusações surgem após o Botafogo ter contratado a Good Game!, em 2023, para emitir relatórios sobre partidas do Brasileirão, os quais detalham erros de arbitragem e atitudes suspeitas de atletas. Textor afirmou que a metodologia da empresa não revela as razões por trás das manipulações esportivas, mas como ocorreu a fraude.
“É um desânimo no momento em que você deveria entregar toda a energia. A manipulação dos resultados acontece a cada momento, e agora nós temos a capacidade de revelar o que ocorre por trás”, destacou.
John Textor foi a primeira testemunha a depor nesta comissão.
A próxima sessão da CPI foi marcada para esta quarta-feira (24), com a votação de requerimentos pelo colegiado.