Donald Trump inicia seu mandato como presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20) com uma decisão que gerou repercussão: líderes de países governados por ditaduras na América Latina, como Venezuela, Cuba, Nicarágua e outros países com governos que não respeitam a democracia, não foram convidados para a cerimônia. A exclusão reforça o posicionamento de Trump contra governos que, segundo ele, não demonstram compromisso com a liberdade e a democracia. O Brasil foi representado por uma comitiva parlamentar e pela embaixadora Maria Luiza Viotti, enquanto Lula da Silva (PT) ficou de fora da lista de convidados.
Além da ausência de líderes de regimes autoritários, a posse contou com a presença de nomes de destaque global. O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, e o presidente da Argentina, Javier Milei, marcaram presença. A comitiva brasileira incluiu 21 parlamentares de partidos alinhados à direita, como PL e Republicanos, além da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, representando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que enfrenta restrições impostas pelo judiciário no Brasil.
Por motivos estratégicos e econômicos, um único presidente comunista foi convidado, Xi Jinpin da China, porém ele decidiu enviar o vice-presidente para o evento. Personalidades do setor tecnológico também marcaram presença. Entre os convidados estavam Elon Musk (Tesla e SpaceX), Jeff Bezos (Amazon), Mark Zuckerberg (Meta), e Tim Cook (Apple). A escolha de Trump em reunir líderes do livre mercado e aliados políticos sinaliza o tom que pretende imprimir em sua administração, focando em parcerias estratégicas e no fortalecimento econômico global.