Congresso quer discutir com Lula antes de votar revogação do IOF via decreto legislativo

Redação 011
2 Min
Reprovado pela maioria, Lula se diz
foto: Ricardo Stuckert / PR

Parlamentares intensificaram a pressão sobre o Governo Federal e querem discutir diretamente com o próprio Lula (PT) a possibilidade de revogação do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). A Câmara e o Senado deram ao Ministério da Fazenda um prazo de 10 dias, até 10 de junho, para apresentar alternativas concretas de arrecadação. Caso contrário, o Congresso ameaça votar um projeto de decreto legislativo (PDL) para derrubar a medida, prejudicial ao contribuinte e à atividade econômica.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi enfático ao afirmar que “a sociedade não aguenta mais aumento de impostos” e defendeu a criação de um grupo de trabalho para revisar isenções fiscais. Enquanto isso, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, admitiu que a taxação de apostas esportivas e operações com criptomoedas está em avaliação para compensar eventuais perdas de receita. “Pode ser um caminho que ajude. Pode não resolver, mas pode ajudar em alguma medida”, declarou Ceron.

Apesar das declarações públicas, o governo ainda não apresentou uma alternativa viável para os R$ 19,1 bilhões esperados com o aumento do IOF. A equipe econômica recuou parcialmente após críticas generalizadas, especialmente sobre a taxação de investimentos no exterior, que poderia impactar o câmbio. Representantes do setor privado consideraram a medida como sinal de intervencionismo cambial. A reação do Congresso reflete a insatisfação crescente com a política fiscal do governo Lula e o temor de que a elevação da carga tributária afete a retomada econômica.

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