A comissão jurídica da Knesset (Parlamento) aprovou por nove votos a favor e sete contrários uma medida que pretende anular a possibilidade de a justiça israelense pronunciar-se sobre o “caráter razoável” de decisões do governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A denominada cláusula de “razoabilidade” obrigou, em janeiro, o primeiro-ministro de direita Netanyahu a pedir a renúncia do número dois do governo, Arié Dery, condenado por fraude fiscal, após a intervenção da Suprema Corte.
O projeto se tornará lei se for aprovado pelo Parlamento na próxima semana. A Knesset já votou a favor da reforma em primeiro turno no dia 11 de julho.