O senador Efraim Filho (União Brasil-PB), autor do Projeto de Lei que pede a continuidade da desoneração da folha de pagamento por mais quatro anos, afirma que o desafio do Brasil não é arrecadar mais dinheiro, e sim gerar emprego. O parlamentar defende a importância do projeto ao afirmar que, sem a desoneração, são esperadas 600 mil demissões: “O emprego é hoje a principal demanda do país. A desoneração faz com que quem gere mais emprego pague menos imposto. O projeto significa tirar pais e mães da fila do desemprego e garantir a eles um posto de trabalho”, afirma.
A declaração de Efraim foi dada depois de o ministério da Fazenda enviar nota técnica em que recomenda o veto ao PL. O parlamentar se posicionou ao declarar que o argumento da Fazenda, de que a medida é inconstitucional, não se sustenta: “Ninguém perde o que não tem, não é uma receita com a qual o governo já conta, então, ele não iria abrir mão de receita”, disse.
Para o senador, a desoneração não se trata de uma pauta de governo, mas de uma agenda do Brasil: “O risco de o governo insistir no veto e ser derrubado pelo Congresso Nacional existe e é real”, concluiu o autor do PL.