A diretora de Orçamentos e Finanças e Logística do INSS, Débora Floriano, afirmou que o instituto vai elaborar um plano para devolver os valores cobrados de forma indevida aos pensionistas.
“Nós traremos oportunamente um plano onde serão abordadas, tratadas todas as informações, para, em seguida, em uma força-tarefa conjunta, promovermos o integral ressarcimento dos valores irregularmente descontados dos nossos segurados”, disse.
Já o ministro da Controladoria-Geral da União, Vinicius Marques de Carvalho, anunciou que o Governo Federal vai suspender todos os descontos mensais feitos por associações e sindicatos na folha de pagamento de aposentados e pensionistas.
“Estamos tratando de uma oportunidade de reorganizar esse sistema como um todo. Mas para reorganizar esse sistema, torná-lo seguro e íntegro, é necessário agora que se faça a suspensão de todos esses acordos de cooperação técnica”, informou o chefe da CGU.
Segundo as investigações, o montante descontado de maneira indevida, desde 2019, pode chegar a R$ 6,3 bilhões. O escândalo deflagrado pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União derrubou o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, ligado à esquerda e considerado próximo de Lula.