Com a popularidade extremamente baixa, lideranças do chamado Centrão aproveitam o momento para pressionar o Planalto em busca de cargos mais altos. Ao menos por enquanto, o bloco descarta desembarcar do Governo, mas a pressão pela reforma ministerial é enorme.
Sem saída para aprovar projetos no Congresso, Lula se vê cercado por uma crise criada por ele e seus ‘entes queridos’. Nos bastidores, há um mal-estar absoluto criado a partir da divulgação da última pesquisa Datafolha, na qual o petista tem um assombroso recorde negativo de aprovação, com apenas 24% – é o pior de sua história nos três mandatos presidenciais.
No alvo de lideranças de Câmara e Senado, estão os ministérios de Relações Institucionais, Desenvolvimento Social, Desenvolvimento Agrário e Educação. Em paralelo, até mesmo aliados já reclamam sobre a morosidade na entrega de medidas aprovadas, como a isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil.
Não à toa, a oposição também se mobiliza para uma grande manifestação para pedir o impeachment de Lula em 16 de março.