Após 20 anos, 2º turno sem esquerda na Bolívia revolta Morales

Redação 011
2 Min
Acusação de estupro contra o 'socialista' Evo Morales adiciona mais tensão na Bolívia
foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil

A esquerda foi derrotada nas eleições presidenciais da Bolívia. Pela primeira vez em 20 anos, o Movimento ao Socialismo, partido que teve no ex-presidente Evo Morales sua figura central, ficará de fora da disputa. Para o segundo turno, seguem o senador Rodrigo Paz Pereira e o ex-presidente Jorge “Tuto” Quiroga, ambos da oposição. O resultado ainda depende da apuração de 100% dos votos, que deve ocorrer em 7 dias.

Paz Pereira teve 32,08% dos votos, Quiroga alcançou 26,94% e Samuel Doria Medina com 19,93%. Na esquerda, Andrónico Rodríguez tinha 8,11% e Eduardo del Castillo, 3,14%. Os votos nulos, defendidos por Morales, que está impedido de se candidatar, somam cerca de 19%.

Como nenhum dos dois candidatos alcançou mais da metade dos votos ou 40% com uma vantagem de 10 pontos ante o segundo colocado, os bolivianos vão retornar às urnas em 19 de outubro. Será a primeira vez que o país terá segundo turno desde a Constituição de 2009.

Em 17 de janeiro de 2024, a justiça emitiu um mandado de prisão contra o ex-presidente Evo Morales depois dele não se apresentar diante de um juiz pelo caso de estupro de vulnerável e tráfico de pessoas. Morales chegou a fugir, mas o pedido de prisão foi anulado por uma juíza, que depois acabou presa pela decisão.

Agora, o ex-presidente da esquerda diz que as eleições bolivianas não tem “legitimidade”.

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