O líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeni Prigozhin, teria desaparecido misteriosamente após relatos de que seu avião foi derrubado em 23 de agosto passado. Porém, segundo Valery Solovey, analista político russo nascido na Ucrânia, Prigozhin teria simulado a própria morte e agora estaria na ilha Margarita, no Caribe venezuelano, no leste do país. Embora as autoridades ucranianas tenham levantado dúvidas sobre a veracidade de sua morte, a confirmação de seu paradeiro ainda gera controversia.
Solovey afirma que Prigozhin foi alertado sobre um possível atentado contra sua vida e que esta artimanha foi orquestrada por Vladimir Putin e Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança da Rússia. Segundo o analista, Prigozhin está cumprindo ordens para permanecer oculto, mas poderia retornar no futuro para liderar uma força de 5.000 mercenários da Wagner, prontos para intervir em caso de conflito interno na Rússia. Esta notícia levanta intrigantes questões sobre o destino do bilionário e as implicações políticas de seu possível retorno.
Com um passado acadêmico considerável, no Instituto de Relações Internacionais MGIMO de Moscou, Solovey sugere que Prigozhin está “desfrutando da vida em um resort muito bom”, acrescentando um mistério a mais a esta história enigmática. Enquanto as autoridades e especialistas internacionais buscam confirmar a autenticidade dessas afirmações, o paradeiro de Yevgeni Prigozhin permanece um enigma, alimentando a especulação sobre seu papel na política russa e seu possível futuro no cenário internacional.