O partido Novo solicitou explicações ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), sobre o cumprimento da Lei Magnitsky, que prevê sanções contra indivíduos envolvidos em corrupção e violações de direitos humanos. A cobrança ocorre após o Governo Federal ser instado a esclarecer se instituições como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal estão alinhadas às exigências internacionais da legislação. A medida, que tem origem nos Estados Unidos, é vista por setores da direita como um instrumento legítimo de pressão contra regimes autoritários e práticas ilícitas.
O pedido do Novo se soma ao contexto de crescente atenção internacional sobre o Brasil, especialmente após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aplicar tarifas a produtos brasileiros como forma de pressionar o Governo Lula (PT) e o STF a adotar alinhamento com ‘padrões democráticos’ pregados pelo mandatário americano. Durante evento em São Paulo, Haddad elogiou o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) pela condução das negociações com os norte-americanos, destacando sua postura “digna e altiva” diante das medidas de pressão impostas por Washington.
Além das sanções e tarifas, Haddad também abordou temas econômicos internos, como a reforma tributária e a ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil. Segundo o ministro, essas ações visam estimular o consumo e fortalecer o setor de turismo, apontado por Alckmin como um dos principais geradores de emprego no país. O evento contou ainda com a presença dos ministros Celso Sabino (Turismo) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), reforçando a tentativa do Governo Federal de apresentar avanços econômicos em meio a pressões externas.
