O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi suspenso de suas funções após o Parlamento do país aprovar o impeachment neste sábado (14). A decisão ocorre em meio a uma crise política que se intensificou após Yoon decretar lei marcial no início do mês, uma medida amplamente criticada e posteriormente revogada. Dos 300 deputados, 204 votaram pela destituição, o que transfere, de forma temporária, as responsabilidades presidenciais ao primeiro-ministro Han Duck-soo enquanto o caso é avaliado pelo Tribunal Constitucional.
O impeachment reflete uma insatisfação parlamentar e popular com a gestão de Yoon, cuja aprovação despencou para 11%. A oposição, liderada pelo Partido Democrático, destacou a necessidade de proteger “as vidas das pessoas que protestam nas ruas geladas”, segundo Lee Jae-myung, chefe do partido. Por outro lado, aliados de Yoon, pertencentes ao Partido do Poder Popular, não conseguiram impedir a moção, evidenciando divisões internas e desgaste político.