O ditador venezuelano Nicolás Maduro convidou o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para enviar uma brigada de 1.000 pessoas ao seu país, com a justificativa de aumentar a produção agrícola em terras venezuelanas. O convite foi feito durante a cúpula da Alba-TCP, onde Maduro agradeceu a presença dos representantes do movimento brasileiro, que já possui histórico de invasões de terras no Brasil. A aproximação do MST com o regime bolivariano chama a atenção, dado o envolvimento da organização com um governo amplamente criticado por violações de direitos humanos.
Esse convite ocorre em um momento crítico para a Venezuela, após eleições presidenciais realizadas em julho de 2024, que foram amplamente contestadas pela comunidade internacional. A oposição, representada por María Corina, tem denunciado perseguições políticas, assassinatos e prisões, e as denúncias de fraude reforçam as críticas ao regime de Maduro, que insiste na legitimidade de sua vitória. O apoio do MST a Maduro em um contexto de crescente isolamento internacional reforça a ligação do movimento com regimes ditatoriais unidos pela ideologia comunista.
Além disso, o MST celebrou publicamente sua participação no evento, divulgando nas redes sociais imagens ao lado de Nicolás Maduro e outros líderes chavistas. Em uma publicação, o movimento afirmou: “Na XI Cúpula Extraordinária da ALBA-TCP, o MST esteve presente na reunião coordenada pelo secretário executivo Jorge Arreaza, junto ao presidente Nicolás Maduro”.