O governo comunista chinês está tentando aproveitar suas relações amistosas com o governo Lula para estabelecer uma “Rota da Seda Marítima” na Amazônia, de acordo com uma reportagem publicada pelo portal de notícias argentino Infobae.
O Infobae explica que os planos da China para uma “Rota da Seda Amazônica” envolvem empresas estatais chinesas estabelecendo rotas comerciais e negócios na região da Floresta Amazônica, explorando os ricos recursos naturais da área. Isso tem gerado preocupações sobre as repercussões ambientais, o potencial desmatamento, e também dos efeitos negativos do plano sobre a soberania nacional.
Segundo o Infobae, os planos permitiriam uma “expansão geopolítica e econômica sem precedentes” na região como parte da visão de uma “nova ordem mundial multipolar”, promovida por Pequim e Moscou.
O Brasil é membro fundador do bloco comercial e de segurança BRICS, liderado pela China. Pouco depois de assumir seu terceiro mandato presidencial em janeiro de 2023, o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua administração socialista começaram a tomar medidas para “relançar” o relacionamento do Brasil com a China, que tem sido o principal parceiro comercial da nação sul-americana desde 2009.
Embora o tema de o Brasil aderir à Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI) da China tenha sido discutido durante a visita de Lula à China, o Brasil não faz parte oficialmente do programa.