Uma nova tendência está se espalhando no mundo do streaming, e ela é tudo sobre o ciclo de assinar, assistir e cancelar serviços conforme o interesse do consumidor. Nos últimos dois anos, mais de 29 milhões de americanos cancelaram três ou mais serviços de streaming, adotando uma abordagem mais pragmática ao consumo de mídia.
Vários fatores estão impulsionando essa tendência. Desde a inflação até catálogos de conteúdo insatisfatórios, restrições de compartilhamento de senhas e mudanças pós-pandêmicas no comportamento do consumidor. Em resposta a isso, grandes estúdios como a Disney estão buscando maneiras de reter clientes, como a criação de pacotes combinados que incluem Disney+, Hulu e ESPN+.
Por exemplo, a Netflix bloqueou o compartilhamento de senhas em maio do ano passado. Recentemente, o CEO da Disney, Bob Iger, revelou em uma entrevista para a emissora CNBC que o bloqueio de compartilhamento de senhas do Disney+ deve começar em junho deste ano em alguns países. No entanto, ainda não há uma data definida para o Brasil. Resta saber se as pessoas que não puderam usar senhas compartilhadas desistiram de assistir filmes ou assinaram um plano só para elas, o que justificaria a medida. Será que trouxe lucro ou prejuízo para as empresas?
Uma pesquisa realizada pela Antenna, uma empresa americana especializada no estudo de modelos de assinaturas, revelou um fenômeno chamado “churn serial”. Em 2023, essa prática de “assinar, assistir e cancelar” representou 40% de todas as atividades de assinatura e cancelamento, o que naturalmente preocupa as empresas de mídia. Executivos de conglomerados como Paramount, Warner Bros. Discovery, NBC, Universal e Disney estão buscando estratégias criativas para conter essa flutuação do mercado e promover uma relação mais duradoura entre os clientes e as assinaturas.
Diante desse cenário, é essencial encontrar maneiras de economizar nos serviços de streaming. Uma dica importante é avaliar o uso real das assinaturas e considerar cancelar aquelas que não estão sendo totalmente aproveitadas. Especialistas também alertam sobre os riscos financeiros de assinar múltiplas plataformas simultaneamente, destacando a importância de um controle financeiro sólido.
No momento, o total das assinaturas das principais plataformas de streaming – Netflix, Max, Globoplay, Prime Video, Disney+, Star+, Paramount+ e Apple TV+ – gira em torno de R$ 160 por mês ou R$ 1.920 anuais. É importante considerar esse custo ao decidir quais serviços manter ou cancelar para gerenciar melhor o orçamento.
Com R$ 1920,00 à disposição, em vez de gastar em assinaturas de serviços de streaming, há diversas opções para utilizar esse dinheiro de forma mais diversificada e produtiva. Uma sugestão é investir em educação, seja através de cursos online, workshops ou programas de desenvolvimento profissional, visando aprimorar suas habilidades e conhecimentos em áreas de interesse específicas. Além disso, é importante reservar uma parte do dinheiro para constituir ou aumentar sua reserva de emergência, proporcionando uma rede de segurança financeira para lidar com imprevistos.
Se preferir, você pode utilizar o dinheiro para planejar uma viagem, seja para explorar novos destinos dentro do país ou no exterior, ou para realizar aquela viagem dos sonhos que sempre desejou.
Além disso, é possível adquirir bens duráveis que possam melhorar sua qualidade de vida a longo prazo, como equipamentos eletrônicos, móveis, eletrodomésticos, entre outros.
Essas são apenas algumas sugestões do que você pode fazer com R$ 1920,00 anuais ao invés de gastar com assinaturas de serviços de streaming. Avalie suas prioridades e objetivos pessoais para decidir como utilizar esse dinheiro da melhor forma possível.
Em última análise, encontrar um equilíbrio entre desfrutar do entretenimento oferecido pelos serviços de streaming e manter uma gestão financeira saudável é fundamental. Com uma abordagem consciente e estratégica, é possível aproveitar ao máximo a variedade de opções disponíveis enquanto se mantém financeiramente responsável.
