As Forças Armadas de Israel conduziram uma série de ataques contra os aeroportos nas cidades sírias de Damasco e Alepo nesta quinta-feira (12), como parte de uma estratégia de segurança que visa neutralizar potenciais ameaças vindas de países vizinhos do mundo árabe, como Líbano, Síria e Irã. Essa ação é uma resposta preventiva a informações das agências de inteligência israelenses que indicam possíveis ataques planejados por grupos hostis da região.
Os relatórios destacam que os aeroportos foram temporariamente inativados enquanto as defesas antiaéreas sírias tentavam responder à ofensiva israelense.
Os recentes ataques aéreos israelenses na Síria levantam preocupações em relação a uma possível escalada da guerra e suas implicações na crise de refugiados no Oriente Médio. A região já enfrenta uma crise de refugiados, com comunidades locais forçadas a abandonarem suas casas em busca de segurança em países vizinhos, como Líbano, Turquia e Jordânia. Os conflitos na região têm sido frequentemente associados a grupos extremistas islâmicos.
Os alvos dos ataques de Israel na Síria frequentemente incluem o grupo xiita libanês Hezbollah e milícias iranianas, que mantêm uma presença importante no território sírio e são aliados do regime de Bashar al Assad. Israel considera essas organizações como ameaças à sua segurança, o que tem levado a uma série de ataques cirúrgicos.
Entretanto, a atuação desses grupos terroristas na região tem resultado em uma situação de direitos humanos altamente crítica. As operações do Hezbollah e outras facções apoiadas pelo Irã têm desencadeado um conflito prolongado que tem afetado gravemente as populações civis, causando sofrimento, mortes e um significativo deslocamento em massa.
Os grupos armados, como o Hezbollah, frequentemente utilizam táticas de guerra que têm resultado em vítimas civis e na destruição de infraestrutura vital. Essas ações têm sido objeto de ampla condenação por parte de organizações internacionais de direitos humanos, que documentam violações generalizadas dos direitos fundamentais, incluindo o direito à vida e à segurança.