O mercado de cinema mundial está faturando alto, para quem é investidor independente. Hoje, um bom filme americano, com orçamento de 2 a 7 milhões de dólares, tendo um bom roteiro, poderá chegar em dois anos a um faturamento de 130 milhões de dólares.
Que juros de banco pagaria isso?
Isso, se somarmos merchandising, distribuição em todas as salas do planeta Terra, mercado de Streaming, TV e modelos de novos negócios que acabam de entrar em cena. Uma coisa é certa: O mercado de cinema internacional, é um excelente negócio.
Lá na América, para as grandes produtoras, a leitura é de “total independência do dinheiro público”, quando se trata de entretenimento. Alguns estados americanos, até possuem incentivos para cultura. Porém, poucas produtoras independentes fazem uso desse expediente, devido a investidores privados não desejarem outros sócios em suas operações. O negócio é tão lucrativo, que eles não desejam possuir muitos envolvidos.
Mas, por que o cinema brasileiro vai tão mal das pernas, mesmo que a indústria cinematográfica gere 25 bilhões de reais por ano? Gerando empregos e pagando impostos?
Lula disponibilizou dez bilhões para a cultura. Mas quanto realmente vai para o cinema? Por que essa eterna “Dependência do Estado” para tudo?
Ao meu modo de ver, após ter conversado com os maiores donos de indústrias do país, o setor privado não deseja envolvimento empresarial com artistas sintonizados com discursos ideologizados. Não desejam ver suas “marcas de qualidade” perdendo prestígio nas vendas, por estarem associadas a esse ou aquele grupo partidário. Os mesmos que sempre fazem os seus melhores papéis nessa “história cinematográfica”: O de “lavar as mãos para com o Brasil”.
Sim. Apesar dos empresários poderem lançar mão da “Lei Rouanet”, como também outras leis de incentivos municipais, a maioria não olha o cinema nacional com bons olhos. Preferindo investir em esportes, por exemplo.
O cinema nacional está emperrado porque não consegue entregar “conteúdo de qualidade” que reflita a real realidade cultural brasileira. É sempre tentando vender “luta de classes”. Quando não, cristãos sendo tratados como “Assassinos em série”, colocando nos ombros da igreja, o manto “sombrio” e “Sinistro”. Vendendo “demonização da polícia” e a narrativa que criminosos são “vítimas da sociedade”.
Ou seja, “Bandidolatria baratinha”, para todos os pagadores de impostos.
Ninguém mais aguenta isso. Já foi época em que um povo ingênuo ia para as salas cinematográficas somente para “assistir atriz famosa pelada”. Por outro lado, bons produtores de cinema, por desespero, acabam por se aproximar de partidos políticos de esquerda. Os mesmos que lhes prometem ajuda, vinda de empresas estatais. Isso, desde que os cineastas produzam filmes que estejam alinhados com a “Agenda internacional”.
É um círculo vicioso. O verdadeiro “Cassino das almas”.
O público percebe do que se trata. E desenvolvendo antipatia, não vai para o cinema prestigiar a produção nacional. Salvo alguns filmes nos últimos anos, que realmente fizeram a diferença, como “Tropa de elite 2”, “Os dez mandamentos”, “Minha mãe é uma peça”, por exemplo.
Porém, quando se coloca a mão para fazer a contabilidade, viver de distribuição brasileira e publicidade local, não fecha as contas para os investidores, como fecharia para toda a cadeia produtiva internacional. Dessa forma, não restando para excelentes roteiristas e cineastas daqui, que não seja ir embora do Brasil, pois somente dessa forma, poderão ganhar dinheiro em campo internacional de forma honesta. Sem estarem vendidos para um sistema viciado e que já não atrai mais ninguém.
E qual a boa notícia para o empresariado nacional?
É que existem diversos cineastas e roteiristas brasileiros de alta qualidade, que se recusam a se envolver com esse sistema. Fazem parte de uma nova elite intelectual que age em silêncio: Chame-os pelos seus nomes:
Reartivistas. Um grupo que luta para retirar a arte do discurso ideológico e que estão rompendo a “bolha”. Nesse momento, estão sendo absorvidos por grandes produtoras internacionais, com propostas milionárias.
O que a maioria do agronegócio brasileiro ainda não percebeu, é que se colocar o dinheiro deles em produções internacionais, sem o expediente da “Lei Rouanet”, tendo esses brasileiros na ponta, irão ganhar muito, mas muito dinheiro. Sabe quem está investindo no cinema internacional? O agronegócio americano e europeu.
O que ninguém na imprensa daqui está falando é que o mercado de cinema Indiano “Bollywood”, assim como o mercado turco e asiático, olham para o Brasil como “ponta de lança”. Percebendo isso, produtoras americanas e europeias estão, cada vez mais, transferindo suas produções para cá.
Imaginem! Os maiores atores do mundo vindo para o Brasil, filmar?
O ato visa ganhar território financeiro. Pois nesse momento, graças a cultura “Woke” praticada pela Disney, por exemplo, está fazendo com que se perca a atenção da opinião internacional pelo cinema americano.
Portanto, a boa notícia para quem deseja ganhar dinheiro com o mercado internacional é estar associado com grandes produtoras de fora. Falta o empresariado brasileiro acordar para esse fato: Quem colocar dinheiro em produção internacional, vai faturar mais do que suas próprias empresas. Pois o cinema lá fora, é o mercado de entretenimento que mais fatura.
Falta somente o empresariado nacional, acordar do “Berço esplêndido”.
Uma boa opção para quem deseja praticar o “Plano B”:
Dar “saída fiscal” do Brasil, além de ganhar muito dinheiro lá fora.