A tristeza dos cenários nos desfiles militares parece ter enterrado de vez a credibilidade do exército e de quem ele apoia. Os eventos em outras partes do Brasil só atraíram quem foi pago com dinheiro suspeito, enquanto a mídia tentava minimizar o vexame. Basta ler a manchete do site Poder 360°: “7 de setembro atrai público novo”. A foto apresentava meia dúzia de gatos pingados em fila indiana. Virou meme nas redes sociais aqui e lá fora. Semanas antes, foi lançada uma campanha de “fique em casa” pela internet, mas a mensagem era para quem se opunha ao governo. Onde estão os tais 60 milhões de simpatizantes? O governo está só e foge o quanto pode do país e dos cidadãos que precisam um chefe de governo de coragem e discernimento. Não é o caso.
Ao olhar para o passado, podemos concluir que estamos no final de um ciclo, que como todo ciclo, começa de modo positivo, ao respeitar o indivíduo, as leis, da constituição, o bem-comum e a civilização. Este termina com corrupção e decadência. Um final marcado no século 20 pelo deboche de eleger criminosos para decidir o destino de cidadãos de bem.
A indiferença do governo federal na questão da tragédia do Rio Grande do Sul e também com as enchentes no litoral norte de São Paulo, em fevereiro, deixaram claro que de “pai dos pobres“ este presidente não tem nada, pois no primeiro caso foi “dançar” com a mulher na Índia e se humilhar em um discurso grotesco no G20; e no segundo, pular carnaval na Bahia, no camarote dos famosos, enquanto o povo morria afogado e desabrigado. São exemplos como esses que fazem o apoio sumir de todos os lados, sobrando só os parlamentares do Centrão na Câmara dos Deputados. Quando a opinião pública entender que são eles os agentes pagos para aprovar projetos contra a sociedade, vai concluir que esse governo não vale sequer um insulto.