O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), confirmou que a votação do Orçamento de 2025 ficou para o próximo ano. Diante disso, a condução da matéria será de responsabilidade do próximo presidente do Senado – o mandato de Pacheco termina agora em dezembro. O parlamentar justificou o adiamento pelas mudanças feitas nas propostas do pacote de gastos, que alteram também o texto, exigindo assim mudanças na peça do Orçamento.
“As alterações no salário mínimo, por exemplo, afetam significativamente despesas previdenciárias, benefícios sociais e metas fiscais, exigindo cálculos e projeções mais precisos. Apreciar a peça mais importante do parlamento merece cuidado e tempo, por isso o nosso relatório ficará para apreciação na CMO (Comissão Mista de Orçamento) e CN (Congresso Nacional) após o recesso parlamentar”, justificou o relator, senador Angelo Coronel (PSD-BA).
Apesar do Planalto ter articulado, até o fim, a votação para este ano, desta vez, o ‘atropelo’ não surtiu efeito.
O recesso parlamentar começa no dia 23 de dezembro e segue até 1º de fevereiro de 2025.