O vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth (PSD), reagiu veementemente às recentes declarações de Lula (PT), que comparou a reação de Israel aos ataques vindos da Faixa de Gaza ao Holocausto na Alemanha Nazista. Ramuth, uma figura proeminente na comunidade judaica brasileira devido à sua posição no governo do estado, repudiou as declarações de Lula, expressando indignação. “Lula se nega a classificar o Hamas como grupo terrorista e, mais recentemente, comparou as ações de Israel com as ações de Hitler no Holocausto“, declarou Ramuth.
“É lamentável que o senhor (Lula) tome uma posição como essa… passou, na minha opinião, a linha do razoável e tenho certeza de que, infelizmente, o Brasil passa a ser ainda mais mal visto no cenário externo”, disse Ramuth, que também chamou a atenção para o fato de que Lula não se posiciona em outros conflitos que envolvem aliados dele. “Nosso país não merece esse afastamento de relacionamento com o mundo por conta das posições individuais de um presidente que apoia terroristas e extremistas“, acrescentou o vice-governador de Tarcísio de Freitas (Republicanos).
A declaração de Lula sobre o conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas na Faixa de Gaza gerou repercussão internacional. Veículos de imprensa como Al Jazeera, Times of Israel, Jerusalem Post, Haaretz e New York Times noticiaram as declarações do presidente brasileiro, comparando as ações de Israel ao genocídio perpetrado por Hitler durante o Holocausto. Após as declarações de Lula, que comparou as ações de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto nazista, o petista foi declarado persona non grata pelo governo israelense.