A Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta terça-feira (11) a mudança do nome da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para Polícia Municipal de São Paulo. O projeto, apresentado em 2017 pela vereadora Edir Sales (PSD), recebeu o apoio de 42 vereadores, enquanto 10 votaram contra. Como se trata de uma alteração na Lei Orgânica do município, a medida não precisa da sanção do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e foi publicada no Diário Oficial, segundo o presidente da Câmara, Ricardo Teixeira.
O vereador Adrilles Jorge celebrou a decisão e destacou o impacto da medida no combate ao crime. “Votação histórica na Câmara de São Paulo. Mais força, mais efetivo, mais treinamento para a polícia municipal para botar criminoso na cadeia”, afirmou em suas redes sociais. Defensores do projeto argumentam que a nova nomenclatura dá mais reconhecimento à atuação da corporação, alinhando-se a uma decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) que autoriza guardas municipais a atuarem em segurança pública, sem substituir as polícias Civil e Militar.
A mudança não altera as atribuições da corporação, que continuará responsável pela proteção de bens e serviços municipais, fiscalização ambiental e segurança urbana. Segundo a autora do projeto, Edir Sales, a atualização não gerará custos adicionais, pois os uniformes e viaturas serão adaptados gradualmente conforme novas aquisições. O projeto, que passou por uma primeira votação há seis anos, finalmente recebeu aprovação definitiva e agora reforça o papel da Polícia Municipal na cidade.