O partido União Brasil expulsou o deputado federal Chiquinho Brazão (RJ), suspeito de ser mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018. A decisão foi tomada pela Comissão Executiva Nacional do partido. De acordo com a legenda, o estatuto prevê a aplicação da sanção de expulsão com cancelamento de filiação, de forma cautelar, em casos de gravidade e urgência.
“A Comissão Executiva Nacional do União Brasil aprovou por unanimidade o pedido cautelar de expulsão com cancelamento de filiação partidária do deputado federal Chiquinho Brazão. A representação foi apresentada pelo deputado federal Alexandre Leite (UNIÃO-SP) e relatada pelo senador Efraim Filho (UNIÃO-PB). Embora filiado, o parlamentar já não mantinha nenhum relacionamento com o partido e havia pedido ao Tribunal Superior Eleitoral autorização para se desfiliar”, diz a nota.
A decisão da Executiva Nacional aponta que Brazão incide em ao menos três condutas ilícitas previstas no artigo 95 do Estatuto. São elas: atividade política contrária ao Estado Democrático de Direito ao Regime Democrático e aos interesses partidários; falta de exação no cumprimento dos deveres atinentes às funções públicas e partidárias; e violência política contra a mulher.
“A direção do partido manifesta profunda solidariedade às famílias de Marielle e Anderson”, conclui o comunicado da sigla.