O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (20) que seu governo considera impor novas sanções à ditadura de Nicolás Maduro, incluindo a interrupção da compra de petróleo venezuelano. Em sua primeira coletiva após assumir o segundo mandato, Trump destacou que a situação na Venezuela “é um desastre” e reforçou seu compromisso com a saída de Maduro do poder. Ele sugeriu que medidas adicionais estão sendo formuladas para desestabilizar o regime chavista, com foco em enfraquecer suas bases econômicas.
Trump também fez comentários sobre as relações com o Brasil, indicando que considera o país menos relevante para os interesses norte-americanos. “Eles nos precisam muito mais do que nós a eles. Nós não os precisamos”, afirmou. Apesar disso, projetou que as relações bilaterais devem permanecer “excelentes”, sem entrar em detalhes sobre colaborações específicas. A declaração contrasta com a diplomacia adotada pelo governo brasileiro, que tem buscado estreitar laços comerciais e estratégicos com os Estados Unidos.
Fontes próximas ao governo americano, mencionadas pelo jornal INFOBAE, revelaram que a estratégia inclui revisar licenças de empresas, como a Chevron, que operam na Venezuela, e incentivar uma transição negociada que possa levar Maduro ao exílio. O novo secretário de Estado, Marco Rubio, defendeu publicamente essas ações, alegando que “as operações de empresas americanas no país financiam o regime de Maduro e enfraquecem os esforços internacionais contra sua ditadura”, sinalizando uma política mais agressiva contra o chavismo, enquanto diminuem a relevância do Brasil em sua agenda externa.