A guerra fiscal imposta pelos Estados Unidos segue avançando pelo mundo. Desta vez, o presidente Donald Trump ameaçou os chineses com um tarifaço de 200% “ou algo parecido”, como o próprio republicano declarou. Isso pode acontecer se a segunda maior economia do planeta se recusar em fornecer ímãs para a Casa Branca. Atualmente, essas peças são usadas na composição dos motores dos carros elétricos – vem daí a preocupação com a possível falta de fornecimento.
Os ímãs mais potentes costumam ser produzidos com ligas que contêm elementos de terras raras, como neodímio e samário. Sua função é de aumentar a estabilidade térmica, especialmente nos setores industriais e tecnológicos de alto desempenho.
O conflito entre os dois gigantes se intensificou no segundo trimestre, após o anúncio do tarifaço pelo republicano. Mais recentemente, os países chegaram a acordos para reduzir tarifas. Em 11 de agosto, o Ministério do Comércio da China prorrogou por 3 meses a suspensão das taxas adicionais aos EUA. A decisão veio depois de Trump estender a trégua com os chineses.
Resta agora aguardar pela resposta asiática sobre essa super tarifa que pode acontecer em breve.