Apesar dos boicote e paralisações de alguns servidores, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reafirmou hoje o compromisso de avançar nos estudos para privatizar os serviços de transporte (CPTM) e água e saneamento (Sabesp). O anúncio foi feito em meio a uma greve que afeta principalmente o Metrô, com mais de 4,6 milhões de passageiros prejudicados.
Freitas, ao rebater críticas, argumentou que a privatização é um cumprimento de promessas de campanha e uma resposta ao resultado das urnas. Em entrevista coletiva, classificou a greve como “ilegal e abusiva,” acusando a minoria de buscar interesses políticos e corporativos em detrimento da população.
A Justiça foi acionada para mitigar os impactos da paralisação, determinando que 80% dos serviços do Metrô e 85% da CPTM operem nos horários de pico, com 60% nos demais períodos. A multa por desobediência é expressiva, atingindo R$ 700 mil para o Metrô e R$ 600 mil para a CPTM, além de R$ 100 mil para a Sabesp.
O governador alegou descumprimento da decisão judicial no caso do Metrô, enquanto a CPTM foi classificada como operando “quase normal,” com exceção de algumas linhas. Quanto à Sabesp, Freitas assegurou a operação regular dos serviços essenciais, apesar da greve.