Tarcísio descarta disputa presidencial, enquanto bolsonarismo aposta em anistia

Redação 011
2 Min
Tarcísio descarta disputa presidencial, enquanto bolsonarismo aposta em anistia
foto: Celso Silva / Governo do Estado de SP

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reafirmou que disputará a reeleição em 2026. Em entrevista publicada pelo jornal O Globo na terça-feira (25), declarou que pretende conduzir o estado por mais quatro anos “se o eleitor de São Paulo assim decidir”. A declaração ocorre em meio ao choque provocado pela prisão de Jair Bolsonaro (PL), que surpreendeu a população e aumentou a pressão sobre a direita para definir um nome capaz de enfrentar Lula nas próximas eleições presidenciais ou avançar na proposta de anistia que recolocaria o líder conservador em condições de disputar o Planalto. Tarcísio, contudo, deixou claro que sua decisão não será influenciada pelo cenário nacional.

A prisão do ex-presidente, determinada pelo Supremo Tribunal Federal, reforçou a necessidade de reorganização entre os conservadores. Embora seja apontado como possível substituto de Bolsonaro na corrida presidencial, Tarcísio manteve o foco em São Paulo e afirmou que a situação de seu aliado “não muda nada” em sua escolha. Entre os nomes cogitados para a disputa presidencial estão Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União Brasil), Ratinho Junior (PSD) e Eduardo Leite (PSD), este último com maior probabilidade de concorrer ao Senado. O movimento evidencia a busca da direita por alternativas diante da ofensiva do governo Lula e o cenário imposto pelas decisões do STF.

Tarcísio também declarou que pretende visitar Bolsonaro na Superintendência da Polícia Federal, onde o líder da direita cumpre pena por tentativa de golpe de Estado. Para isso, deverá solicitar nova autorização ao STF, já que a permissão anterior, concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, era válida apenas durante a prisão domiciliar. O governador disse que aguarda o momento adequado, após conversar com Michelle Bolsonaro e os filhos do ex-presidente, para definir a data da visita. Enquanto isso, o bolsonarismo articula a aprovação de uma anistia que poderia reverter condenações e tornar Bolsonaro novamente elegível, fortalecendo sua posição política e competitividade contra o petismo que tenta um novo mandato.

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