A Justiça de São Paulo negou, nesta quarta-feira (1º), o pedido de recuperação judicial da SouthRock Capital, empresa que controla as operações da Starbucks, do Eataly e do Subway no Brasil. A gestora enfrenta uma dívida de R$ 1,8 bilhão e buscou proteção legal, mas a solicitação foi rejeitada.
As razões para o pedido são diversas, destacando-se a instabilidade política e econômica que atualmente caracteriza o Brasil. A empresa também apontou a volatilidade das taxas de juros e as flutuações cambiais como fatores perturbadores, que, segundo a SouthRock, desequilibram o mercado e afetam seriamente os empreendedores no país.
Em 2020, a SouthRock enfrentou uma drástica queda de 95% nas vendas, seguida por quedas de 70% em 2021 e 30% em 2022, em meio ao lockdown decretado pela pandemia da Covid-19, tornando impossível a manutenção de suas operações e levando-a à iminência de falência.
Essa notícia ressoa, principalmente, para os consumidores de marcas renomadas como Starbucks, Eataly e Subway, que podem sentir os efeitos dessa decisão em seu cotidiano. Entretanto, não se pode ignorar o contexto político do Brasil, que contribui para a atual instabilidade econômica e pode resultar em mais empresas enfrentando a mesma situação, como tem acontecido na Argentina e na Venezuela, sob governos inspirados no modelo de petista.