A maioria do Senado apoia a decisão de Rodrigo Pacheco sobre a desoneração de impostos dos municípios de até 156,2 mil habitantes. O presidente da Casa ficou ao lado das cidades ao cortar o trecho da Medida Provisória que previa, nesse caso, a volta do imposto.
“Pacheco fez a decisão mais racional possível, atendendo a expectativa dos municípios. Simplesmente o presidente fez valer a autonomia e a autoridade do Congresso Nacional. Não se pode aprovar algo, e vir uma MP e para revogar praticamente uma aprovação. Acredito que é uma questão de justiça”, afirmou Angelo Coronel (PSD-BA), autor da emenda que incluiu os municípios na desoneração.
Para Ciro Nogueira (PP-PI), a reoneração iria aniquilar as prefeituras: “A manutenção da desoneração da folha de pagamento dos municípios é mais do que uma pauta da oposição, é uma pauta de quem se importa com os brasileiros. A decisão do Governo de interromper esse benefício fundamental era absurda e iria acabar com as contas das prefeituras”, disse.
Por outro lado, a decisão de Pacheco provocou mal-estar no Planalto. A cúpula de Lula e Haddad afirma não ter sido avisada sobre a decisão.