O Real Madrid anunciou nesta sexta-feira, (29), a renovação do contrato do técnico Carlo Ancelotti até 2026. Essa notícia não apenas consolidou o compromisso duradouro entre o treinador italiano e o clube merengue, mas também frustrou as expectativas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que dava como certa a chegada do treinador para comandar a seleção brasileira a partir da Copa América do ano que vem.
A CBF, anteriormente, alegava ter um acordo verbal com Ancelotti para assumir o cargo. No entanto, esse suposto entendimento nunca foi oficializado publicamente, e o próprio treinador sempre esquivou-se quando questionado sobre o assunto. A situação ganhou contornos de desconforto quando o então presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, fez o anúncio público de que Ancelotti estaria à frente da seleção. Rapidamente, dirigentes do Real Madrid entraram em contato com o treinador, que negou qualquer acordo com o dirigente brasileiro.
A decisão de Ancelotti de renovar com o Real Madrid, em meio às especulações sobre a seleção brasileira, destaca a estabilidade do treinador com o clube espanhol. Enquanto isso, a CBF enfrenta uma profunda crise institucional há muitos anos, o que pode contribuir para dificultar a chegada de um grande nome internacional para dirigir a seleção canarinho.
Com a reviravolta na situação de Ancelotti, a incerteza sobre o futuro da seleção brasileira torna-se ainda mais evidente. O Brasil enfrenta desafios nas eliminatórias para a Copa de 2026, ocupando a sexta colocação na tabela de classificação e apresentando um desempenho aquém das expectativas. A busca por um novo comandante torna-se crucial em um momento delicado, onde as pressões e as críticas se intensificam.