O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), deu continuidade ao processo de privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), em meio a greves dos funcionários, e pediu ao Tribunal Regional do Trabalho o bloqueio das contas do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, que também estava em greve e enfrentando multas judiciais.
A inclusão da privatização da Sabesp na proposta orçamentária de 2024 aconteceu em meio aos protestos dos trabalhadores da empresa. O governo estadual defende que, dos R$ 14 bilhões previstos para alienação de ativos, R$ 10 bilhões serão provenientes da venda da Sabesp à iniciativa privada. O processo de privatização tem sido alvo de discussões, e até o dia 11 de setembro, o governador Tarcísio Freitas havia se reunido com cerca de 180 dos 357 prefeitos de municípios atendidos pela companhia, demonstrando a determinação do governo em seguir adiante com o plano.
Em paralelo, as greves dos metroviários em São Paulo resultaram em multas aplicadas pela justiça. O governador solicitou ao TRT o bloqueio das contas do Sindicato dos Metroviários para garantir o pagamento dessas multas. O atual cenário de caos na cidade, causado pela paralisação das linhas de metrô, aumenta a preocupação, uma vez que o sindicato pode retomar a greve para pressionar pela não concessão dos serviços de metrô, trens e saneamento básico em São Paulo.