Autoridades de segurança do Rio revelaram nesta quinta (26) um plano de atentado contra o governador Cláudio Castro (PL) e sua família. Essa ameaça veio à tona no contexto das ações do governo estadual para conter o crime organizado e da proposta do governador de endurecer as punições previstas no código penal contra o crime organizado.
A descoberta do plano surgiu após uma série de ataques realizados por milicianos na zona oeste da cidade e a reação do governador, que pediu aos parlamentares que incluíssem na pauta a reforma do Código Penal para endurecer as penas contra os criminosos. Esses ataques, decorrentes da morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como “Faustão”, resultaram em incêndios em 35 ônibus por parte dos milicianos, caos na cidade e na suspensão das aulas.
Cláudio Castro enfatizou a importância do endurecimento das penas durante uma entrevista coletiva na quarta-feira. Ele destacou a necessidade de medidas mais rígidas para combater a criminalidade, o tráfico de drogas e a atuação das milícias. O governador também ressaltou o impacto positivo da operação policial que levou à morte de “Faustão”, considerando-a um golpe na maior milícia da zona oeste. Além disso, enfatizou que os responsáveis pelo incêndio dos ônibus serão responsabilizados por ações terroristas.
No mesmo contexto, na quinta-feira, houve confrontos entre policiais civis e milicianos em Guaratiba, na zona oeste do Rio, onde dois criminosos foram detidos e armas foram apreendidas. Marcelo de Luna Silva, conhecido como Bokinha, um dos feridos nesse incidente, encontra-se em estado estável após atendimento médico.