Essa postura de Janja tem sido interpretada por aliados como uma demonstração de seu crescente poder dentro do governo, o que é corroborado por declarações do próprio Lula, que em dezembro de 2023, referiu-se a ela como uma “agente política”. Lula afirmou que sua esposa participa ativamente das decisões do governo, oferecendo conselhos e palpites, e que não precisa de um cargo oficial para desempenhar um papel de destaque. Antes de acompanhar Lula em uma viagem ao estado em 15 de maio, Janja declarou: “Vou estar do lado dele como sempre, gostem ou não”.
Além de liderar ações de ajuda humanitária, Janja tem articulado doações com empresários e instituições da sociedade civil, como o grupo de advogados Prerrogativas, e divulgado essas iniciativas amplamente em suas redes sociais. Ela também participou das petições pelo resgate de um cavalo ilhado, enquanto articulou a mobilização das Forças Armadas para a operação. Recentemente, Janja atravessou o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), ao antecipar a indicação de um coordenador do Governo Federal para a crise no Rio Grande do Sul, informação que foi confirmada por Costa em entrevista à GloboNews. Em uma publicação de 17 de maio, Janja reafirmou seu compromisso: “Mesmo não estando presente todos os dias, sigo trabalhando pelo Rio Grande do Sul. Seguimos unidos pela reconstrução do Rio Grande do Sul”.