A Procuradoria-Geral da República afirmou, ao Supremo Tribunal Federal, que não houve tentativa de asilo, por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro, sobre a hospedagem na embaixada da Hungria, em Brasília – isso ocorreu em fevereiro. A PGR também não vê motivos para que Bolsonaro seja preso ou sofra sanções mais graves. Alexandre Moraes é relator do caso que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro na presidência.
Agora, cabe a Moraes decidir se arquiva ou se continua as investigações. O episódio da embaixada foi incluído nesse inquérito. A defesa do ex-presidente disse, ao gabinete do ministro do STF, que havia ausência de preocupação com a prisão preventiva e que ‘é ilógico sugerir que a visita dele à embaixada de um país estrangeiro fosse um pedido de asilo ou uma tentativa de fuga’.
Bolsonaro teve o passaporte confiscado pela PF em 8 de fevereiro, quatro dias antes de ir à Embaixada da Hungria.
A informação é do portal R7, uma vez que o documento e o processo estão sob sigilo.