Há ao menos três anos, a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) mantém planos de surpreender e executar policiais penais em duas das cinco penitenciárias federais no país. Documentos obtidos pelo jornal Metrópoles revelam que a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) alerta para a necessidade de vigilância constante, especialmente para aqueles lotados nos presídios de Campo Grande (MS) e Brasília.
O PCC, através de sua “Sintonia Restrita”, meticulosamente planeja cada passo para identificar, monitorar e executar agentes públicos. Os detalhes desses planos vieram à tona durante a Operação Sequaz, conduzida pela Polícia Federal em abril deste ano. Na ocasião, a facção planejava sequestrar e assassinar servidores públicos, incluindo figuras notáveis como o ex-juiz e senador Sergio Moro e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya.
Investigações apontam para a possibilidade de ataques simultâneos, com foco principal nos estados de São Paulo e Paraná. Na operação da Polícia Federal foram emitidos 24 mandados de busca e apreensão, sete prisões preventivas e quatro temporárias em diferentes estados.