O pedido de demissão do ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi, parece ter abalado ainda mais os alicerces do Planalto. Agora, a bancada do PDT, partido do qual Lupi é presidente nacional, decidiu deixar a base do Governo Federal e discutir candidaturas alternativas para a eleição presidencial de 2026.
“Neste momento, estamos nos colocando em posição de independência. O PDT na eleição anterior ofereceu alternativa para a Presidência e a gente acha que podemos oferecer alternativa também para 2026”, afirmou o líder da legenda na Câmara, o deputado Mário Heringer (MG).
Sob pressão após o escândalo de fraude no INSS, Lupi pediu demissão na última sexta-feira (2). Para o lugar dele, Lula nomeou Wolney Queiroz, que era o número 2 na pasta.
Apesar de Lupi e Wolney serem do PDT, a troca incomodou o partido, sob o argumento de que o ex-ministro não é citado na investigação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União sobre os descontos indevidos nas contas de aposentados e pensionistas da instituição, que chegam a R$ 6,3 bilhões.