A base consolidada de oposição criticou a maneira como Lula e seu Governo usaram a data de 8 de janeiro como palanque político e eleitoral, já com vistas para o pleito de 2026. A tentativa de golpe foi amplamente usada em discursos, inclusive de ministros do Supremo Tribunal Federal, mesmo que nenhum dos manifestantes tenha usado arma de fogo, ou até mesmo relatos de vítimas daquelas manifestações.
“Quando sindicalistas e movimentos alinhados ao PT incendiaram ministérios, vandalizaram prédios públicos, feriram pessoas na Praça dos Três Poderes e provocaram até uma morte, essas ações foram minimizadas. Nenhum desses atos foi tratado como uma ameaça à democracia. Atualmente, quem discorda do Governo ou questiona os abusos do Judiciário enfrenta prisão, perseguição e silenciamento, com a aplicação da lei de forma seletiva”, disse o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN).
O líder da oposição na Câmara, deputado Carlos Jordy (PL-RJ), compartilhou um vídeo com os atos de 2013, nos protestos de centrais sindicais em Brasília. Na publicação, o parlamentar reforça a necessidade de a Justiça manter a imparcialidade, independentemente do partido que governa o país.
Para o senador Ciro Nogueira (PP-PI), é preciso menos palanque e mais trabalho.
“Democracia forte é abalada com dólar a mais de R$ 6,20, gasolina a R$ 6,50, picanha cada vez mais longe do prato dos brasileiros, rombo fiscal que destrói o valor das empresas e destrói empregos, juros nas alturas. Por tudo isso, o governo fazer um palanque em palácio no 8 de janeiro não ajuda nada e só atrapalha”, aformou.