Após ser considerado um dos piores prefeitos de São Paulo, Fernando Haddad (PT) apresenta os resultados do seu primeiro ano como chefe da economia brasileira, com o setor público consolidado do Brasil enfrentando grandes problemas em 2023 e um déficit primário de R$ 119,6 bilhões no acumulado de janeiro a novembro, conforme revelado pelo Banco Central em uma divulgação na última sexta-feira (5). Sob a responsabilidade de Haddad (PT), ex-ministro da Educação e atual Ministro da Fazenda de Lula (PT), o Brasil testemunhou o maior déficit fiscal da história, excluindo o período de pandemia.
A gestão econômica de Haddad já havia sido alvo de críticas, especialmente durante seu mandato como prefeito de São Paulo em 2016. Naquela época, uma pesquisa do Datafolha revelou que Haddad foi considerado o pior prefeito da cidade desde Celso Pitta, cujo mandato foi marcado por escândalos de corrupção. Apenas 14% dos eleitores avaliaram sua gestão como boa ou ótima, enquanto expressivos 48% a consideraram ruim ou péssima, indicando uma desconfiança persistente na capacidade do político de gerir os recursos públicos.
No comparativo entre 2023 e 2022, o setor público consolidado registrou uma piora considerável, com um aumento de R$ 257,4 bilhões no déficit fiscal. Essa situação levanta dúvidas sobre a eficácia das políticas adotadas, especialmente no que se refere ao governo central, que contribuiu com um déficit de R$ 137 bilhões nos primeiros onze meses do ano passado. Com o histórico de Haddad, a gestão pública sob sua liderança suscita preocupações sobre o aumento da dívida nacional e as escolhas econômicas alinhadas ao endividamento e à gastança.