O Ministério Público Eleitoral pediu a suspensão da candidatura de Pablo Marçal (PRTB) à prefeitura de São Paulo, além da abertura de uma investigação por abuso de poder econômico. A acusação inclui o uso de redes sociais para impulsionar sua campanha por meio de promessas financeiras a quem compartilhasse conteúdo favorável ao candidato, prática que, segundo o MP, desequilibra o pleito eleitoral. Marçal nega as acusações, afirmando que são “uma tentativa desesperada do bloco da esquerda.”
O promotor eleitoral Fabiano Augusto Petean, responsável pelo pedido, apontou que Marçal teria incentivado o eleitorado a promover sua propaganda eleitoral sem declarar os pagamentos feitos aos apoiadores, o que caracterizaria um financiamento irregular de campanha. Petean também solicitou a quebra do sigilo fiscal e bancário do candidato, medida que pode levar à perda de direitos políticos de Marçal por até oito anos, caso ele seja condenado.
Além de Marçal, Guilherme Boulos (PSOL) também enfrenta uma ação do MP Eleitoral, que o acusa de abuso político e econômico. A acusação contra Boulos envolve um evento onde Lula (PT) teria pedido votos em favor do candidato do PSOL. No entanto, o pedido de liminar para suspender o registro de Boulos foi negado pelo juiz eleitoral, que argumentou que não há condenação transitada em julgado para sustentar a inelegibilidade do candidato.