O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, determinou que a Polícia Federal abra um inquérito para investigar um crime contra a honra de Lula. Tudo porque uma mulher gritou “Lula ladrão”. O caso aconteceu no bairro Alto de Pinheiros, em São Paulo, em 8 de abril, onde o petista mantém uma luxuosa residência.
Dois agentes da PF, que prestaram depoimento sobre o caso, informaram que a mulher utilizou um megafone quando se referiu ao político. Os policiais tiraram fotos da placa do carro para identificação e foram até a casa dela, que prestou depoimento espontâneo. Ela disse que se arrependeu profundamente do ocorrido e foi levada pelo calor do momento.
Tudo já estaria resolvido não fosse essa estranha determinação do ex-ministro do STF e amigo de Lula. Sabemos que, segundo o Código Penal brasileiro, os crimes contra a honra, como calúnia, difamação e injúria, podem ter acréscimo de um terço da pena se forem cometidos contra o Presidente da República.
Mas essa regra certamente nunca foi aplicada nas décadas em que Lula era sindicalista.