A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro (PL) avalia representar o Brasil na posse de Donald Trump, marcada para janeiro de 2025, em Washington. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), impedido de sair do país por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), não poderá participar da cerimônia. Michelle teria expressado a interlocutores a possibilidade de comparecer ao evento, enquanto aliados da direita brasileira, como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), também consideram viajar aos Estados Unidos para prestigiar o ex-presidente americano, segundo reportagem da CNN Brasil.
A posse de Trump promete ser um marco diplomático com a presença de líderes globais de diferentes espectros ideológicos. Segundo foi noticiado pela mídia, convites foram estendidos a figuras como Nayib Bukele, presidente de El Salvador, Giorgia Meloni, primeira-ministra italiana, e Javier Milei, presidente da Argentina, reforçando a intenção de Trump de transformar a cerimônia em um “palco global”. Em declaração recente, Trump afirmou: “Convidei muitas pessoas ótimas, e todas aceitaram”. A presença de Michelle Bolsonaro, caso confirmada, reforçaria os laços entre a direita brasileira e o republicano.
Bolsonaro enfrenta restrições de mobilidade após ser indiciado pela Polícia Federal em três inquéritos, com julgamento previsto para 2025. Enquanto isso, Michelle desponta como figura de destaque no cenário político internacional, cogitando não apenas representar o Brasil no evento, mas também fortalecer conexões com líderes conservadores. A assessoria de imprensa da ex-primeira-dama, no entanto, afirmou que nenhuma decisão definitiva foi tomada até o momento.